Louise Candlish apresenta em “Nas Alturas” um thriller com uma boa dose de vingança e ódio, mas acima de tudo, de acções movidas pelo amor de uma mãe.
Há tantas atitudes e decisões, principalmente no início do
livro, que levantam tantas bandeiras vermelhas! A dada altura tinha vontade de lhes
gritar: “parem, por favor!”. Assistir sem poder intervir é deveras angustiante!
Ellen está na casa de uma cliente quando olha pela janela e
vê um homem que conhece no terraço do prédio em frente. O problema? Para Ellen,
aquele homem estaria morto há dois anos!
É este o ponto de partida que nos leva a conhecer esta história,
repartido entre o presente, depois de Ellen ver Kieran, o homem supostamente
morto e o passado conturbado.
Gostei bastante deste thriller, principalmente de alguns elementos
que o diferenciaram, por exemplo, a fobia que Ellen tem às alturas (não no
sentido da vertigem, mas sim da compulsão para saltar), ou os capítulos curtos
intercalados no todo, relativos a aulas onde se aprende a escrever a própria
história, quando a mesma se reveste de contornos trágicos e obscuros.
Os volte face são vários e bem construídos, algo
imprevisíveis e a questão que se levanta com os diferentes pontos de vista,
dependendo de quem narra, ainda que todos tenham vivenciado a experiência, são
também eles muito interessantes.
Em suma, gostei bastante desta leitura, com conteúdo rico,
mas que entretém e me manteve sempre presa a estas páginas!
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