Sempre que leio uma novela gráfica, procuro duas coisas:
ilustrações magníficas que me arrebatem e uma narrativa bonita com uma história
interessante. Nem sempre acontece, obviamente. Em grande parte dos casos,
encontro ilustrações lindas com uma história simples ou uma história incrível,
com ilustrações que acabam por crescer apenas porque a acompanham. O pleno é
obviamente o que me arrebata.
Isto para dizer que em “Novembro” aconteceu exactamente o oposto,
nem as ilustrações, nem a narrativa me convenceram... Acontece, não é possível
gostar de tudo e nem sempre se acerta. Cada leitor tem os seus gostos e experiência
e os livro tocam de forma pessoal e distinta cada um deles.
Em “Novembro” iremos conhecer um escritor em crise criativa.
Percebemos igualmente que a sua relação já conheceu melhores dias. De seguida,
fazemos uma viagem ao passado, para entender o início desta mesma relação, com
final anunciado...
Poderei não ter compreendido a intenção do autor ao criar esta
obra, mas o que captei não foi além desta linha narrativa básica, que pouco me
acrescentou.
As ilustrações também não são as minhas preferidas, embora tenham
um pormenor de que gosto muito. A mudança de cores ao longo das páginas (cada
duas páginas têm apenas uma cor além do preto e branco), adequadas ao ambiente
que se vive.
É uma leitura rápida, por isso mesmo, terminei-a, mas não me acrescentou o que esperava. Sinto que esta história será rapidamente esquecida, porque não marcou. Não gosto que tal aconteça, mas nem sempre se acerta...
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