Imaginem uma mulher, advogada de sucesso, com um casamento
estável. Certo dia, esta mulher, Sarah, recebe um telefone do marido, que se
encontra preso e precisa que ela o defenda. Do quê? Da acusação de homicídio da
sua amante!
De uma assentada, Sarah descobre a traição de Adam e a situação
crítica em que este se encontra, já que todos os indícios apontam para ele.
Temos aqui um thriller que se fundamenta numa questão ética
e moral que dá que pensar. Sarah deverá defender o seu marido, defender a sua
inocência ou deverá voltar-lhe costas já que ele a traiu?
É, sem dúvida, um tema interessante e perturbador. E é
igualmente perturbador perceber o desenrolar desta história, que habilmente nos
encaminha numa direcção para depois percebermos a astúcia da autora. Gostei
disso!
Já não apreciei tanto o final, talvez por ter lido já muitos
thrillers, pareceu-me uma resolução algo batida e “fácil”, que não antevi de início,
mas que, a partir de dada altura, se tornou óbvia. Este facto acabou por
esmorecer um pouco o meu entusiasmo com o livro.
Ainda assim, estive sempre interessada na história, curiosa
com o desenrolar e, sem dúvida, entreteve.
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