Divulgação... Jorge Araújo escreve "O Cemitério dos Amores Vivos"




Desde que recebi aquele telegrama, não penso em mais nada, a voz de dentro não se cala, as palavras morrem-me nos lábios, falam mais alto mas não querem ser grito, apenas pensamento. Tinha tanta coisa para lhe dizer, imaginara o discurso mas, no fundo, sabia que acabaria por quase nada falar. O que é que se diz a uma pessoa que se ama, que se ama assim, que se ama tanto que até se odeia, que se ama e odeia no mesmo respirar?

O novo romance de Jorge Araújo é sobre a história de um amor incondicional e de um ódio sem limites. Do amor de um pai pelo filho, do ódio de uma mulher abandonada que faz do filho arma de destruição. Destruição do pai. Nestas páginas, caminha a dor de um pai privado do filho, a força avassaladora desse inferno. Como é possível um pai enterrar um filho que respira? Onde fica o cemitério dos amores vivos? Quanto tempo resta para que o início do amor regresse?

O Cemitério dos Amores Vivos vale pela intensidade dramática e autenticidade da história. Chega hoje às livrarias nacionais.

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