Data Início: 16-08-2013
Autor: Alfredo Colitto
Título: O Livro do Anjo
Editora: Clube do Autor
ISBN: 9789897240744
N. Páginas: 289
Sinopse:
Veneza, 1313. Três crianças são encontradas mortas à porta da Basílica de São Marcos. Os judeus são imediatamente suspeitos: diz-se que bebem o sangue das crianças cristãs para se pacificarem pelo facto de terem morto o Messias.
Na cela onde foi encarcerado e onde acaba por morrer acusado do homicídio das crianças, o judeu Eleazar deixa escrita uma misteriosa frase em latim que pode ajudar a explicar a macabra descoberta. Porque a terá escrito com o seu próprio sangue? Qual o seu significado? Mondino de Liuzzi, médico anatomista, desafiando o poder de Veneza e arriscando a própria vida, terá de descobrir o enigma de uma antiga linhagem de guardiães que remonta aos tempos do dilúvio para poder ilibar o judeu e decifrar o enigma por detrás destas mortes.
Na cela onde foi encarcerado e onde acaba por morrer acusado do homicídio das crianças, o judeu Eleazar deixa escrita uma misteriosa frase em latim que pode ajudar a explicar a macabra descoberta. Porque a terá escrito com o seu próprio sangue? Qual o seu significado? Mondino de Liuzzi, médico anatomista, desafiando o poder de Veneza e arriscando a própria vida, terá de descobrir o enigma de uma antiga linhagem de guardiães que remonta aos tempos do dilúvio para poder ilibar o judeu e decifrar o enigma por detrás destas mortes.
O Clube do Autor deu-me a conhecer este autor Italiano que desconhecia e, ainda bem! O Livro do Anjo é um livro muito interessante, passado no século XIV, o que obriga a uma linguagem adequada à época, mas não menos interessante por isso!
Tudo tem início quando 3 crianças são encontradas mortas em Veneza. Aparentemente, para arranjar um culpado e assim resolver rapidamente este crime, Eleazar, judeu, é considerado culpado e condenado. Mas esta escolha não foi inocente e tem um interesse muito maior que apenas expiar o crime.
Adia, uma jovem errante, amiga de Eleazar, tenta-o salvar e para isso chama o seu amigo médico Mondino, de Bolonha. Mas o que motiva Mondino a deixar a sua noiva e ir a Veneza não é a resolução do crime, mas sim encontrar de novo Adia, mulher que amou no passado e cujo sentimento ainda não está resolvido.
Acompanhamos ainda um discipulo de Mondini que não vai com o seu mestre nesta viagem porque tem um outro compromisso ao abrigo da Ordem dos Templários.
É uma história cativante e que desperta a curiosidade, porque os motivos apenas vão sendo revelados na parte final do livro. E os segredos bem escondidos são surpreendentes e coerentes. Adorei a parte da descrição de Murano, onde os trabalhadores do vidro tinham os seus fornos por motivos de segurança contra incêndios. E gostei muito igualmente da caracterização da sociedade daquele século, com o abismo entre os muito pobres e os nobres.
Muito interessante!
Tudo tem início quando 3 crianças são encontradas mortas em Veneza. Aparentemente, para arranjar um culpado e assim resolver rapidamente este crime, Eleazar, judeu, é considerado culpado e condenado. Mas esta escolha não foi inocente e tem um interesse muito maior que apenas expiar o crime.
Adia, uma jovem errante, amiga de Eleazar, tenta-o salvar e para isso chama o seu amigo médico Mondino, de Bolonha. Mas o que motiva Mondino a deixar a sua noiva e ir a Veneza não é a resolução do crime, mas sim encontrar de novo Adia, mulher que amou no passado e cujo sentimento ainda não está resolvido.
Acompanhamos ainda um discipulo de Mondini que não vai com o seu mestre nesta viagem porque tem um outro compromisso ao abrigo da Ordem dos Templários.
É uma história cativante e que desperta a curiosidade, porque os motivos apenas vão sendo revelados na parte final do livro. E os segredos bem escondidos são surpreendentes e coerentes. Adorei a parte da descrição de Murano, onde os trabalhadores do vidro tinham os seus fornos por motivos de segurança contra incêndios. E gostei muito igualmente da caracterização da sociedade daquele século, com o abismo entre os muito pobres e os nobres.
Muito interessante!
Classificação: 8/10
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