As light novels japonesas vieram para ficar. Têm sido
inúmeros os livros editados recentemente, de autores do país do Sol Nascente e
com características algo semelhantes. O mote e a mensagem, principalmente.
Gosto deste género literário e não podia deixar de ler “Chocolate
Quente às Quintas-Feiras” que na minha opinião prima pela originalidade dos pormenores.
Começando pela divisão dos capítulos, cada um de sua cor,
para compor uma palete de tons pastel no final. A forma subtil como a cor
caracteriza cada um dos capítulos conquistou-me! Depois temos o fio condutor
que une todo o livro. Cada capítulo é dedicado a uma personagem, que não terá ligação
directa com outras do livro, mas que já apareceu algures no cenário. Adorei
este pormenor e a forma como a história fecha este ciclo.
No que toca à mensagem, temi, nas duas primeiras histórias
que fosse uma mensagem forçada em demasia, qual livro de auto-ajuda. Mas felizmente
essa sensação desvaneceu-se e consegui apreciar o livro no seu todo.
Pequenino, de fácil leitura, aconchega e reconforta ao mesmo tempo que provoca um sorriso. Contém um pouco daquela leveza da escrita asiática, que mais parece que caminhamos sobre nuvens, tão agradável e surpreendente.
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