Divulgação... Prémio Nobel da Literatura 2015

Svetlana Alexievich é o Prémio Nobel da Literatura de 2015, anunciou nesta quinta-feira a Academia Sueca, em Estocolmo. A bielorussa é a 112.º autora a ser premiada com a mais importante distinção literária, que em 1998 foi entregue ao português José Saramago.
Sara Danius, secretária permanente da Academia (a primeira mulher neste cargo), destacou a “obra polifónica” de Alexievich. “Um memorial ao sofrimento e coragem da nossa época.”



Svetlana Alexievich, nascida em 1948 em Minsk, na Bielorrússia, é considerada uma das autoras mais prestigiadas a escrever sobre a URSS. Já este ano foi editado pela Porto Editora o seu mais recente livro, O Fim do Homem Soviético, que lhe valeu o Prémio Médicis Ensaio, em 2013, e foi considerado o Melhor Livro do Ano pela revista Lire.
Está traduzida em 22 línguas e algumas das suas obras foram adaptados a peças de teatro e documentários. Alexievich recebeu, entre outras distinções, o Erich Maria Remarque Peace Prize, em 2001, e o National Book Critics Circle Award, em 2006.
À televisão pública sueca SVT, Sara Danius revelou que acabara de falar com a jornalista e escritora bielorrussa e que ela apenas disse uma palavra: “Fantástico!”, escreve a agência AFP.

Fonte: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nobel-da-literatura-2015-1710484



O livro editado em Portugal:



Sinopse:
Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria. Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outros tempos, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem.Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.Considerado em França o livro do ano 2013.

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