Autor: Herman Melville
Título: Moby Dick
Editora: Público
ISBN: 9788497894920
N. Páginas: 831
Sinopse:
Durante anos, o Capitão Ahab tem perseguido a grande baleia branca que lhe arrancou a perna. Está compretamente obcecado em apanhar a gigante Moby Dick e, finalmente, obter a sua vingança. Ahab reúne uma tripulação, composta por estranhas figuras, para uma última viagem no Pequod, um baleeiro do séc. XIX, e navegam em direcção aos oceanos mais revoltos, numa perseguição frenética e cheia de drama. Repleta de pormenores fascinantes acerca das baleias e da vida nos mares, e guiada pela loucura de um homem, esta é uma história de aventuras extremamente emocionante. Mas, porque é contada por um rapaz, chamado Ishmael, flutuando à deriva no mar em cima de um caixão?
Comentário:
A Cláudia, do canal e blog "A Mulher que Ama Livros" lançou o desafio: criar o Clube dos Clássicos Vivos, um grupo de leitura conjunta de clássicos. Assim que vi o convite da Cláudia, decidi participar, acima de tudo, porque apesar de ter vontade de ler clássicos, estes não são a minha primeira escolha e acabam por ficar na prateleira.
O primeiro livro escolhido foi o Moby Dick de Herman Melville, um grande livro (a minha edição tem 831 páginas!). E aproveito a oportunidade para falar da minha edição do livro, pertencente à Colecção Geração Público, editado pelo jornal Público, que é péssima: erros ortográficos, pontuação incorrecta, palavras repetidas, cortes de parágrafos incorrectos, frases sem sentido, há de tudo um pouco e desmotivam à leitura... Tenho pena que o meu exemplar de Moby Dick seja este.
Posto isto, falemos sobre o livro em si. Acho que existe um pouco o mito de que um clássico é, necessariamente, um livro pesado e enfadonho, com uma linguagem mais arcaica. Moby Dick não o é. A escrita de Herman Melville é até muito interessante e os seus conhecimentos sobre a caça à baleia são fenomenais. No entanto, julgo que pecou por excesso, algumas passagens do livro, de tão pormenorizadas, tornam-se chatas.
Ismael é um jovem que sente necessidade de fazer algo mais pela sua vida e decide embarcar num navio de caça à baleia.
Ainda em terra trava uma amizade improvável com um canibal de nome Queequeb que acaba por embarcar com ele no navio Pequod e revelar-se um excelente arpoeiro.
Quando Ismael escolhe, aleatoriamente, um navio para oferecer os seus serviços - aquele onde seguirá durante uma viagem de 3 anos - nunca imaginou que as motivações do capitão Ahab fosse a caça a uma baleia branca em particular, Moby Dick, que em tempos lhe comeu a perna esquerda e de quem tem sede de vingança. A tripulação quer fazer dinheiro, caçando baleias e extraindo delas o seu precioso óleo, mas Ahab apenas quer matar Moby Dick.
Ismael conta-nos na primeira pessoa esta grande aventura, bem como muitos outros pormenores da restante tripulação e do processo complexo que é a caça à baleia.
Foi um livro que gostei de ler, uma história que gostei de conhecer e com a qual aprendi muito. Fiquei surpreendida com os conhecimentos e preocupações que já existiam na época, porque este livro foi escrito em 1851, mas já aborda temas como a extinção dos animais ou os fósseis. Tive pena que tivesse partes demasiado descritivas que o tornaram um pouco aborrecido, no entanto, a descrição das caças é brilhante, ao ponto de me sentir em mar alto a participar nessa epopeia.
O balanço até à parte final do livro era, ainda assim, bastante positivo, no entanto, o final deixou-me confusa, ao ponto de o ter lido duas vezes e ainda assim ter ficado com dúvidas... Por isso dei 7 em 10 estrelas. Ainda assim, é um livro que vai ficar na minha memória mas que, julgo, não voltarei a ler.
O primeiro livro escolhido foi o Moby Dick de Herman Melville, um grande livro (a minha edição tem 831 páginas!). E aproveito a oportunidade para falar da minha edição do livro, pertencente à Colecção Geração Público, editado pelo jornal Público, que é péssima: erros ortográficos, pontuação incorrecta, palavras repetidas, cortes de parágrafos incorrectos, frases sem sentido, há de tudo um pouco e desmotivam à leitura... Tenho pena que o meu exemplar de Moby Dick seja este.
Posto isto, falemos sobre o livro em si. Acho que existe um pouco o mito de que um clássico é, necessariamente, um livro pesado e enfadonho, com uma linguagem mais arcaica. Moby Dick não o é. A escrita de Herman Melville é até muito interessante e os seus conhecimentos sobre a caça à baleia são fenomenais. No entanto, julgo que pecou por excesso, algumas passagens do livro, de tão pormenorizadas, tornam-se chatas.
Ismael é um jovem que sente necessidade de fazer algo mais pela sua vida e decide embarcar num navio de caça à baleia.
Ainda em terra trava uma amizade improvável com um canibal de nome Queequeb que acaba por embarcar com ele no navio Pequod e revelar-se um excelente arpoeiro.
Quando Ismael escolhe, aleatoriamente, um navio para oferecer os seus serviços - aquele onde seguirá durante uma viagem de 3 anos - nunca imaginou que as motivações do capitão Ahab fosse a caça a uma baleia branca em particular, Moby Dick, que em tempos lhe comeu a perna esquerda e de quem tem sede de vingança. A tripulação quer fazer dinheiro, caçando baleias e extraindo delas o seu precioso óleo, mas Ahab apenas quer matar Moby Dick.
Ismael conta-nos na primeira pessoa esta grande aventura, bem como muitos outros pormenores da restante tripulação e do processo complexo que é a caça à baleia.
Foi um livro que gostei de ler, uma história que gostei de conhecer e com a qual aprendi muito. Fiquei surpreendida com os conhecimentos e preocupações que já existiam na época, porque este livro foi escrito em 1851, mas já aborda temas como a extinção dos animais ou os fósseis. Tive pena que tivesse partes demasiado descritivas que o tornaram um pouco aborrecido, no entanto, a descrição das caças é brilhante, ao ponto de me sentir em mar alto a participar nessa epopeia.
O balanço até à parte final do livro era, ainda assim, bastante positivo, no entanto, o final deixou-me confusa, ao ponto de o ter lido duas vezes e ainda assim ter ficado com dúvidas... Por isso dei 7 em 10 estrelas. Ainda assim, é um livro que vai ficar na minha memória mas que, julgo, não voltarei a ler.
Curiosidades:
Movida pela curiosidade das imagens e cenas descritas, fiz uma pesquisa na net por ilustrações deste livro. Eis algumas:
Movida pela curiosidade das imagens e cenas descritas, fiz uma pesquisa na net por ilustrações deste livro. Eis algumas:
Fonte: http://canetaecafe.com.br/2015/02/25/moby-dick-ou-a-baleia/
Fonte: http://www.publikador.com/entretenimento/duofox/2015/02/moby-dick-uma-odisseia-de-metaforas-e-simbolismos/
Fonte: http://nerdpai.com/moby-dick-em-135-dias/
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