Assim que descobri esta novidade, intitulada “Eu Sou a Frida”, fiquei de imediato interessada e curiosa com a mesma. Frida Kahlo é uma personalidade que me intriga e atrai. Mulheres que tiveram a coragem de fazer diferente e enfrentar as convenções são sempre uma inspiração.
Aqui vamos acompanhar Frida desde 1938, numa altura da sua
vida em que decide deixar de ser a sombra de Diego Rivera, para criar o seu
lugar no mundo das artes, já que os seus quadros seriam tão valorosos quanto os
do seu marido, no entanto, sendo mulher, foi sempre remetida para segundo
plano.
Tomada a decisão, Frida investe nesta empreitada que trará
frutos. Primeiro uma exposição em Nova Iorque, depois em Paris, levam a artista
ao estrelato que tanto ambicionava. Mas nem tudo foram rosas, inúmeros foram os
contratempos que só a sua resiliência permitiu ultrapassar.
Frida teve uma vida difícil, sempre acompanhada de muita dor
provocada primeiro pela doença, depois pelo acidente. Será através dos seus quadros
que conseguirá ultrapassar parte desta dor, numa jornada muito auto-biográfica.
A escrita de Caroline Bernard é simples e bonita, fácil de
ler, mas mantendo uma vivacidade que faz o leitor acreditar que Frida Kahlo
está ali, a recordar. Conta-nos inúmeros episódios, muitos deles que eu
desconhecia e que gostei muito de descobrir.
Adorei esta leitura e o anterior livro da autora, “Frida e
as Cores da Vida”, já está na minha lista de desejados para leitura futura e próxima!
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