É inegável a qualidade da escrita de Stephen King. Como é que, em 1982, teve a capacidade de antevisão e escreveu uma história como esta?
Falo de "Running Man" um livro distópico, que nos retrata uma sociedade imaginada onde há claramente uma separação entre dois grupos. Os muito ricos e os muito pobres. Estes últimos, faltando-lhes trabalho e dinheiro para sobreviver, ficam sujeitos a participar nos jogos que os muito ricos idealizaram, como forma de entretenimento. A questão que se coloca é que estes jogos são de sobrevivência, acabando invariavelmente de uma maneira, já que quem manda manipula todos os acontecimentos a seu belo prazer...
Com o que não contavam era com Benjamin Richard (Ben), um homem que segue este rumo para salvar a filha bebé de uma pneumonia, e portanto, disposto a tudo.
Ben será convocado para o mais terrível dos jogos, aquele onde tem que sobreviver 30 dias pela cidade, podendo ser identificado e apanhado por qualquer cidadão, que tem uma contrapartida monetária se o identificar e outra, ainda maior, se o matar.
Começa então a caça ao homem. Mas Ben não é um homem qualquer. Vamos acompanhá-lo ao longo destes dias, às suas estratégias, ao seu desespero.
É um livro impressionante e viciante. Desde que o jogo começa, a acção é frenética e é praticamente impossível de pousar o livro. Stephen King mostra aqui, uma vez mais, porque é considerado um mestre. Que livraço! Adorei!
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